‘Maio Bordô’: sentir dor de cabeça é normal?

cefaleia

No mês de conscientização sobre a cefaleia, Liga Acadêmica de Cefaleia da PUC-PR de Londrina alerta sobre a importância do diagnóstico correto para a escolha do melhor tratamento

Você sabia que existem mais de 150 tipos de dores de cabeça? Dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia indicam que a dor de cabeça atinge 140 milhões de brasileiros. Mais de 50% da população já sofreu o incômodo provocado pela cefaleia e cerca de 90% têm histórico de dor de cabeça durante toda a vida. Queixa muito comum nos atendimentos médicos, a cefaleia pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas.

Maio é o mês de conscientização sobre dores de cabeça. Batizada de “Maio Bordô”, a campanha da Sociedade Brasileira de Cefaleia deste ano traz o tema “3 É DEMAIS”, para lembrar a população que sentir dores de cabeça mais de 3 dias por mês há mais de 3 meses não é normal e é preciso buscar tratamento.

No espírito da campanha nacional, a Liga Acadêmica de Cefaleia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), campus Londrina, realiza neste sábado, 27 de maio, das 9h às 12h, o Ciclo de Palestras para Profissionais da Saúde com o tema “Não é drama, é dor de cabeça”. O evento será no auditório João Paulo II.

Segundo a presidente da Liga Acadêmica da Cefaleia, Karina Hikari, os médicos neurologistas Aline Vitali e Gabriel Rossi e o neurocirurgião Adriano Antonucci abordarão nas palestras os diferentes tipos de cefaleias e como se dá o tratamento da cefaleia primária no consultório/ambulatório e na emergência e o que fazer em casos de cefaleias secundárias. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. Os participantes receberão certificado.

Ainda este mês, a Liga lançou a segunda edição do e-book “Enxaqueca – Não é drama”, que pode ser acessado aqui.

Classificadas como primárias ou secundárias, as cefaleias podem ser um sintoma de várias condições subjacentes, sendo que cada tipo de dor de cabeça pode exigir uma abordagem diferente de diagnóstico e tratamento. Nas cefaleias primárias, a dor de cabeça é o principal ou único sintoma. Já nas secundárias, é um sintoma de alguma enfermidade.

Estes são os três tipos mais comuns de cefaleia:

·       Tensional

Considerada a mais comum, a cefaleia tensional pode ter um único episódio ou ser crônica. Causa dor em aperto ou pressão, nos dois lados da cabeça, com intensidade leve à moderada. A dor é o único sintoma, desencadeado por estresse, insônia, jejum ou doenças, como meningite. A prevenção se dá evitando o estresse com exercícios de relaxamento, atividades físicas regulares, boa qualidade de sono e estabelecer limites saudáveis no trabalho e nas atividades

diárias.

·       Enxaqueca

A enxaqueca tem causa genética e hereditária. A intensidade da dor é de moderada a forte, unilateral e latejante. Pode ser acompanhada de náuseas, enjoo e vômito, além de sensibilidade à luz, odores e barulhos. Para prevenir a enxaqueca, identifique os gatilhos que provocam a dor, tenha atenção aos alimentos, sono, estresse e outros fatores relacionados. Uma rotina saudável alinhada às técnicas de relaxamento também pode dar suporte.

·       Em salvas

Neste caso, a dor é, geralmente, muito forte, de um lado só, na região da face, em volta e no fundo de um dos olhos. Obstrução nasal e coriza também podem se manifestar. As crises são diárias, ocorrem à noite e podem repetir-se por dias ou meses. A prevenção envolve medicação prescrita pelo médico. Identificar e evitar possíveis desencadeantes, como álcool e tabaco, também pode ser útil.

A recomendação médica para casos de dores de cabeça frequentes ou que interfiram na qualidade de vida é sempre buscar um diagnóstico correto e um plano de tratamento específico.

Por: Comunicação AML – Divulga e Infinita Escrita 

comunica.aml@aml.com.br

Leia também:

Saiba por que uma em cada três crianças está acima do peso no Brasil

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PATROCINADO
TAGS